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1.
Cad. saúde pública ; 24(10): 2354-2362, out. 2008. graf, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-495713

ABSTRACT

O objetivo do trabalho é estimar o número de leitos psiquiátricos ocupados por Unidade da Federação e o valor pago pelo Sistema Único de Saúde (SUS) nas internações por serviços hospitalares, serviços profissionais, exames e medicamentos no Brasil em 2004. O número médio de leitos psiquiátricos ocupados, estimado a partir do total de dias de permanência no ano, e o valor pago pelo SUS foram obtidos a partir das Autorizações de Internação Hospitalar (AIH). O número de leitos psiquiátricos ocupados pelo SUS era de 45 mil em 2004. O valor total pago pelo SUS para internações de pacientes com transtornos mentais atingiu R$ 487 milhões em 2004. Os hospitais privados eram responsáveis por 78,8 por cento do total de leitos psiquiátricos ocupados pelo SUS. Ainda que a desativação de estimados 15 mil leitos asilares possa gerar anualmente R$ 162 milhões ao ano passíveis de serem realocados para serviços psiquiátricos extra-hospitalares, o planejamento e a execução da Reforma Psiquiátrica têm sido muito tímidos. A precária rede extra-hospitalar tem sido utilizada como impedimento à desativação dos leitos psiquiátricos, embora esta gere os recursos necessários para a ampliação daquela.


The objective of this study was to estimate the number of psychiatric beds occupied per State in Brazil and the amount paid by the Unified National Health System (SUS) for hospitalizations, professional services, tests, and medicines in the country in 2004. The mean number of psychiatric beds occupied, estimated on the basis of total days of hospitalization during the year, and the amount paid by the SUS were obtained from the Hospital Admissions Authorizations (AIH). A total of 45 thousand psychiatric beds were occupied by the SUS in 2004. The SUS paid a total of BRL$487 million (some U$270 million) for hospitalization of patients with mental disorders in 2004. Private hospitals accounted for 78.8 percent of all psychiatric beds occupied by the SUS. Although the deactivation of 15 mil psychiatric beds could currently generate BRL$162 million (U$90 million) to be reallocated to non-hospital psychiatric services, planning and implementation of the Psychiatric Reform have been very limited. The precarious extra-hospital network has been used as a barrier to deactivation of psychiatric beds, although the latter generates the necessary resources for the former.


Subject(s)
Health Care Reform , Health Expenditures , Hospital Bed Capacity , Hospitalization , Hospitals, Psychiatric , Mental Disorders , Unified Health System , Brazil
2.
Cad. saúde pública ; 23(8): 1886-1892, ago. 2007. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-456022

ABSTRACT

Este trabalho analisa a vitalidade do recém-nascido por tipo de parto para os nascidos vivos do Estado de São Paulo, Brasil, em 2003. Com base nos dados das declarações de nascimento processadas pela Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Fundação SEADE) e na regressão logística, foram analisadas as odds ratio (OR) para nascidos vivos com baixo índice de Apgar (0 a 6) no quinto minuto de vida por tipo de parto, controlados os fatores de ordem obstétrica, demográfica e social. Tanto na regressão simples, quanto na regressão múltipla, o peso da criança ao nascer; duração da gestação; número de consultas pré-natal; idade, estado civil e anos de estudo da mãe resultaram ser todos significativos e, conforme esperado, todas as categorias de exposição apresentaram-se diretamente relacionadas à baixa vitalidade do recém-nascido. Na regressão logística simples para baixa vitalidade do recém-nascido, o parto cesáreo, em relação ao parto vaginal, registrou OR de 0,890 (IC95 por cento: 0,836-0,948). Entretanto, na regressão logística múltipla, o parto cesáreo registrou OR de 1,045 (IC95 por cento: 0,977-1,117). Portanto, a variável tipo de parto não resultou ser estatisticamente significativa para baixa vitalidade do recém-nascido.


This paper analyzes Apgar score associated with mode of delivery for live births in São Paulo State, Brazil, 2003. Based on data from the State Data Analysis System Foundation (SEADE), logistic regression was analyzed for live births with low Apgar score (0 to 6) at the fifth minute of life per mode of delivery, adjusted for obstetric, demographic, and social factors. Birth weight, gestational age at delivery, number of prenatal visits, maternal age, marital status, and years of schooling were statistically significant, and (as expected) all exposure categories were associated with low Apgar score. In the unadjusted model, the odds ratio (OR) for low Apgar was 0.890 (95 percentCI: 0.836-0.948) for cesarean section compared to vaginal delivery. Nevertheless, in the adjusted model the OR was 1.045 (95 percentCI: 0.977-1.117) for cesarean section compared to vaginal delivery. Adjusted for obstetric, demographic, and social factors, mode of delivery was not statistically significant for low Apgar.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Infant, Newborn , Anesthesia, Obstetrical , Birth Weight , Cesarean Section , Perinatal Mortality , Delivery, Obstetric , Apgar Score , Brazil , Risk Factors
3.
In. Batista, Luis Eduardo. Saúde da população negra no Estado de São Paulo. São Paulo, CVE, maio 2007. p.46-57, tab, graf. (BEPA, 4, supl.1).
Monography in Portuguese | LILACS, SES-SP, SESSP-CTDPROD, SES-SP | ID: lil-494691

ABSTRACT

O trabalho analisa a taxa de homicídio na Região Metropolitana de São Paulo, Brasil, por raça, controladas as variáveis de ordem sócio-econômica (escolaridade) e demográfica (sexo e idade da vítima). Com base nas estatísticas vitais da Fundação Seade e do Censo Demográfico do IBGE, foram calculadas as taxas de homcídio de 2000 para a raça negra e para a população não-negra, em 134 unidades da Região Metropolitana de São Paulo (38 municípios e 96 distritos da capital). Para o agregado da mesma região, foram construÍdas duas categorias (de referência e de exposição) para as variáveis raça, escolaridade, sexo e idade. A pesquisa utiliza análise descritiva e regressão logística múltipla. Embora a taxa bruta de homicídio de negros fosse invariavelmente superior à taxa para não negros, ã variável raça resultou ser não significativa quando controladas as variáveis anos de estudo, sexo e idade. A taxa de homicídio calculada para negros...


Subject(s)
Cause of Death , Mortality , Black People , Homicide , Crime Victims
4.
Saúde Soc ; 15(1): 96-106, jan.-abr. 2006. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-442016

ABSTRACT

O artigo compara dados de homicídios de residentes no município de São Paulo entre 1996 e 2000, divulgados pelo Pro-aim, Fundação Seade e Ministério da Saúde; e de homicídios por distrito de residência da vítima no município de São Paulo em 2000, divulgados pelo Pro-aim e pela Fundação Seade. Foram considerados homicídios os óbitos por agressão; intervenção legal e eventos de intenção não determinada causados por disparo de arma de fogo e por contato com objeto cortante/penetrante ou contundente. A diferença entre os números da Fundação Seade e do Ministério da Saúde é desprezível, mas a diferença entre os números do Pro-aim e da Fundação Seade para homicídios de residentes ocorridos na capital em 2000 é expressiva para muitos distritos do município de São Paulo. Além disso, o Pro-aim não registra óbitos de residentes na capital ocorridos em outro município. As análises da taxa de homicídio por distrito do município de São Paulo que utilizam dados do Pro-aim podem levar a resultados muito diferentes das que utilizam dados da Fundação Seade.


Subject(s)
Cause of Death , Homicide
5.
Cad. saúde pública ; 21(5): 1408-1415, set.-out. 2005. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-407848

ABSTRACT

O trabalho analisa a taxa de homicídio na Região Metropolitana de São Paulo, Brasil, por raça, controladas as variáveis de ordem sócio-econômica (escolaridade) e demográfica (sexo e idade da vítima). Com base nas estatísticas vitais da Fundação Seade e do Censo Demográfico do IBGE, foram calculadas as taxas de homicídio em 2000 para a raça negra e para a população não-negra, em 134 unidades da Região Metropolitana de São Paulo (38 municípios e 96 distritos da capital). Para o agregado da mesma região, foram construídas duas categorias (de referência e de exposição) para as variáveis raça, escolaridade, sexo e idade. A pesquisa utiliza análise descritiva e regressão logística múltipla. Embora a taxa bruta de homicídio de negros fosse invariavelmente superior à taxa para não-negros, a variável raça resultou ser não significativa quando controladas as variáveis anos de estudo, sexo e idade. A taxa de homicídio calculada para negros na Região Metropolitana de São Paulo em 2000 é maior que a taxa calculada para não-negros, em decorrência da sobre-representação de negros tanto na população com baixa escolaridade como na população masculina e jovem, principais categorias de exposição para homicídios.


Subject(s)
Homicide , Mortality , Population Groups , Racism
6.
Rev. saúde pública ; 37(3): 303-310, jun. 2003. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-339559

ABSTRACT

OBJETIVO: Säo apresentados os dados da evoluçäo histórica da taxa de mortalidade infantil e neonatal por peso ao nascer e duraçäo da gestaçäo, com o objetivo de mostrar sua importância e analisar o papel do número de consultas pré-natais entre outros fatores de risco. MÉTODOS: Com base nos dados de estatísticas vitais da Fundaçäo Seade, foram analisadas quatro variáveis (idade, estado civil, escolaridade da mäe e ordem de nascimento do filho), desdobradas em duas categorias, de acordo com o risco relativo de prevalência de baixo peso e/ou pré-termo. O cruzamento das quatro variáveis e duas categorias resultou em dezesseis grupos específicos. Foram calculados: a prevalência de baixo peso e/ou pré-termo por número de consultas pré-natais e o risco relativo para os dezesseis grupos analisados. RESULTADOS: Com o aumento do número de consultas pré-natais em todos os dezesseis grupos houve reduçäo da prevalência de baixo peso e/ou pré-termo; e a diferença da prevalência de baixo peso e/ou pré-termo entre os dezesseis grupos analisados decresceu de 14por cento para 4por cento com o aumento do número de consultas de 0 a 3 para 7 ou mais. CONCLUSOES: Dada a atual estrutura da mortalidade infantil no Estado de Säo Paulo, o aumento do número de consultas pré-natais e a elevaçäo da acessibilidade para as categorias de risco permitiriam reduzir a prevalência de retardo do crescimento intra-uterino, prematuridade, número de nascidos vivos com baixo peso e óbitos por afecçöes do período perinatal


Subject(s)
Birth Weight , Infant, Premature , Infant Mortality , Prenatal Care , Infant, Newborn, Diseases , Infant, Low Birth Weight , Prevalence , Socioeconomic Factors
7.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 48(3): 258-262, jul.-set. 2002. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS, SES-SP | ID: lil-321658

ABSTRACT

OBJETIVO: O artigo analisa a participaçäo do gasto privado com saúde das famílias no PIB e no total da renda familiar per capita e a distribuiçäo do gasto privado com saúde das famílias por classes de renda. MÉTODOS: A pesquisa utilizou os microdados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios de 1998, com a divisäo da populaçäo em quatro classes de renda familiar per capita e a distribuiçäo dos gastos em planos de saúde, consultas médicas, consultas com outros profissionais de saúde, exames, medicamentos, artigos ortopédicos e aparelhos médicos, óculos e lentes, odontologia, hospitais, enfermagem domiciliar e outros gastos com saúde. RESULTADOS: Apenas 7,2 por cento da populaçäo com renda familiar per capita até 1 salário mínimo em 1998 tinha direito a algum plano de saúde, e o gasto privado com saúde das famílias desta classe, que representava 52,5 por cento da populaçäo, era em média de R$ 5,36 por pessoa. Para as pessoas com renda familiar per capita acima de 9 salários mínimos, os planos de saúde atingiam 83,2 por cento da populaçäo e o gasto privado com saúde das famílias R$ 133,04. CONCLUSÖES: A implantaçäo do Sistema Unico de Saúde foi acompanhada pelo crescimento expressivo dos planos de saúde nos anos 90. Mesmo se todo o gasto público com saúde fosse destinado à populaçäo sem planos de saúde, ainda assim o gasto destas pessoas em 1998 só alcançaria R$ 352,62, ou seja, 43 por cento do gasto com saúde das pessoas com planos, R$ 819,08


Subject(s)
Humans , Social Class , Health Expenditures , Public Sector , Private Sector , Brazil , Public Sector , Private Sector , Income
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